Os astronautas, apesar de serem profissionais com grandes capacidades, não são robots, são seres humanos com desejos e vontades que precisam ver satisfeitos. A não satisfação dessas necessidades pode chegar mesmo a interferir com o rendimento laboral, defende um conselheiro da NASA
Este responsável, segundo noticia o site «ADN.es» pediu que se olhasse para o sexo cósmico com a mesma importância com que se olha para as necessidades fisiológicas, principalmente nas missões mais longas e que exigem muitos dias de permanência no espaço.
Jason Kring também advertiu a agência espacial para a necessidade de realizarem mais investigações sobre o desenvolvimento de um embrião humano em condições de gravidade zero, especialmente se existem intenções de, nos próximos 30 anos, instalarem um colónia em Marte.
«Tal como a fome e a sede, o sexo é uma necessidade biológica básica»
O conselheiro da agência espacial optou por tornar estas advertências públicas porque considera que a NASA não tem fundos suficientes destinados à fisiologia humana no espaço, num momento em que as necessidades sexuais e reprodutivas fora da Terra podem ser cruciais, como a viagem a Marte que se está a estudar, com dois ou três anos de duração.
Numa entrevista concedida ao periódico britânico Sunday Telegraph o médico Jason Kring comentou que «tal como a fome e a sede, o sexo é uma necessidade biológica básica». A proposta de Kring é que os astronautas consigam «aliviar-se tendo um colega como amante» para dessa forma suavizarem a frustração sexual.
Sexo no espaço pode ser menos agradável
Kring foi ainda mais longe e afirmou que a falta de sexo em missões longas pode mesmo pôr em causa o sucesso da missão devido a tensões sexuais que podem resultar em dispersões cerebrais.
A NASA responde e explica que o sexo no espaço pode ser muito complicado e muito menos agradável que na Terra. O sexo em gravidade zero tem efeitos secundários como, suores, queda de pressão e enjoos.
A somar a todos estes efeitos secundários a eficácia da pílula é menor no espaço, o que aumenta o risco de gravidezes.